'A Educação é terrível, porque tudo é educativo mas, se não soubermos discuti-la, nada é educativo!'
Maria @ Tecnologias
..as melhores coisas que podemos fazer são as que abrem portas para outras que se situam para além delas..
segunda-feira, junho 25, 2007
sexta-feira, junho 09, 2006
«A educação convencional torna o pensar independente extremamente difícil.
O conformismo conduz à mediocridade. A ânsia do sucesso sufoca o descontentamento, põe fim à espontaneidade e cria medo; e o medo bloqueia a inteligente compreensão da vida.
Este medo da vida, este medo da luta e de novas experiências mata em nós o espírito da aventura.
Qual é o significado da vida? Para que é que lutamos e vivemos? Qual o valor de ser treinado como jurista se perpetuamos os litígios? Qual a validade do conhecimento se continuamos confusos? Que significado têm a técnica e a indústria se as usamos para nos destruirmos uns aos outros?
Compreender a vida é compreendermo-nos a nós próprios, e isto é simultaneamente o princípio e o fim da educação. A inteligência é a capacidade para perceber o essencial, o que é; e despertar esta capacidade, em nós e nos outros, é educação.
O propósito da educação não é produzir professores, técnicos, caçadores de empregos, mas homens e mulheres integrados e livres do medo; pois só entre seres humanos desse tipo pode a paz perdurar.
A educação não deve encorajar os indivíduos ao conformismo social, mas ajudá-los a descobrir os verdadeiros valores que se encontram através de uma análise não deformada e da auto-consciência. Quando não existe auto-conhecimento, a auto-expressão torna-se auto-aprovação, com todos os seus ambiciosos e agressivos conflitos.
Os sistemas, quer educacionais, quer políticos, não mudam misteriosamente, só mudam quando ocorre uma mudança fundamental em nós próprios».
J. Krishnamurti in Education and the Significance of Life
sábado, julho 16, 2005
Pensamento do Dia:
sexta-feira, julho 15, 2005
Difícil e Giro
Depois de ter construído um Software Educativo em Tecnologias II e um WebSite com fins Educativos em Tecnologias III, surge agora e por vontade própria, a ideia de construir um WebSite para o Jardim de Infância "A Escolinha".
quinta-feira, julho 14, 2005
Quarto Semestre de Ciências da Educação
Este quarto semestre foi de facto, extremamente rico em aprendizagens! E o melhor de tudo, é que encontrei a tão desejada transversalidade entre todas as cadeiras.
Correntes de Pedagogia Contemporânea fez-me olhar à História da Pedagogia, compreendendo a forma como esta se tem vindo a desenvolver, desde a Antiguidade até ao Pós-Modernismo, ou seja, da simplicidade a uma complexidade cada vez maior. É nesta complexidade que surge a Escola, e com ela a institucionalização e instrucionalização da Educação, temas tão abordados em Sistemas Escolares e Políticas Educativas. O ensino está de tal modo institucionalizado que já não se consegue pensar Educação sem se pensar em Escola, que entretanto se globalizou e está de tal modo instrucionalizado que muitas vezes se esquecem outras formas de Aprendizagem.
A Educação Tecnológica Precoce é uma dessas outras formas de aprendizagem que potencia a imaginação, a criatividade, a autonomia das crianças, que muitas vezes são esquecidas no Ensino Tradicional. As Tecnologias Educativas deram-nos a conhecer esta nova forma de ensinar conteúdos às crianças e juntamente com os Métodos e Técnicas de Investigação, pudémos compreender até onde poderão ir as crianças, quando integradas num projecto desta envergadura. Os métodos e técnicas permitem-nos avaliar, através de Entrevistas de Grupo ou de Explicitação, de Observações Participantes, de Estudos de Caso, diversas dimensões do comportamento e da cognição.
Mas para ir ao fundo deste tipo de questões, nada melhor do que a Psicologia do Desenvolvimento. Piaget e Vygostky e os seus estádios do desenvolvimento são ajudas preciosas para melhor compreender as crianças e o seu mundo.
E já que existe uma crise significativa na Educação, nada melhor do que falar de Novas Práticas Educativas, práticas que alteram um pouco a nossa visão do ensino e que permitem a abertura de novas portas, de novos caminhos. Um exemplo são as Tutorias, exploradas nas Práticas Educativas e que desenvolvemos no Instituto Superior Técnico ,por forma a combater o Insucesso Académico e as dificuldades de Insersão dos alunos.
Educação Tecnológica Precoce
Parte-se do princípio de que as crianças entram no sistema educativo para que a sociedade possa transformá-los em bons cidadãos, incentivando a sua independência de pensamento e o desenvolvimento das suas capacidades.
Uma vez que a tecnologia se tornou num aspecto determinante das nossas vidas, influenciando-nos, apoiando-nos e, às vezes, libertando-nos de fardos, temos de nos assegurar que as crianças a incorporem nos seus processos de aprendizagem tão cedo quanto possível.
Tanto os estabelecimentos de ensino como os educadores, têm de estar habilitados para lidar com o facto de as crianças se relacionarem cada vez mais cedo com os fenómenos técnicos e tecnológicos, e tentar responder directamente ao instinto de curiosidade que é natural em todas as elas, para que melhor possam compreender o seu mundo.
As crianças precisam de dar sentido ao mundo; precisam de compreender os valores que subjazem às suas vidas e tomar decisões em concordância; precisam de compreender a base técnica do mundo, e a melhor forma de o fazerem é experimentando. É por isso que os adultos não deveriam tentar controlar ou limitar as suas experiências, mas, pelo contrário, proporcionar às crianças espaço e oportunidades, talvez criando um espaço de experimentação dentro e fora dos seus estabelecimentos de educação e ensino.
São tantas as capacidades cognitivas a ser potenciadas por experiências desde género, que seria de facto interessante implementá-las nas escolas.
A experiência que realizei n' "A Escolinha" correu melhor do que o esperado, já que as crianças demonstraram uma imensa vontade de continuar; é isso que estou a fazer neste momento, com crianças entre os 6 e os 10 anos.
quinta-feira, abril 21, 2005
.. e a compreender o conceito: educação tecnológica precoce
Hum.. honestamente ainda não sei. Mas creio que se aproxima de colocar as crianças a "mexer" com as tecnologias (que aqui não se resumem ao computador, mas a tudo o que é tecnológico), da química, da física, do som, da água..
É este projecto que temos de desenvolver numa escola no ensino básico.. mas como parece que em Lisboa, ninguém nos quer receber, tive uma ideia brilhante! Eu e o meu grupo vamos desenvolver esta actividade no Jardim de Infância da minha mãe, em Leiria, com o grupo de ATL! Pelo menos será diferente!
Nós escolhemos 4 actividades diferentes ligadas às tecnologias da química e da água - tirar impressões digitais, a escrita invisível com sumo de limão, os copos agitados (relacionado com as densidades de sólidos e líquidos) e a erupção vulcânica!
Há todo um trabalho de planeamento a ser realizado, de pesquisa sobre os conteúdos e da construção e elaboração dos materiais.. este sim, é um trabalho interessante!
a avaliar software educativo..
Pessoalmente, ando de volta de uma página web - ABC da Energia, apontando os seus pontos fracos e fortes, inferindo o público alvo a que se destina, a fazer a sua macro-estrutura (que trabalheira!), olhar aos seus aspectos pedagógicos, ao seu conteúdo, interface gráfica, interactividade, usabilidade.. com a ajuda do projecto PEDACTICE.
É um trabalho giro, interessante, diferente, mas não dá aquela "pica" de p.e. conceber um desses softwares..!
Compreendo que para saber construir este tipo de ferramentas, é necessário saber como avaliá-las, pois o nosso produto será mais perfeito, enfim, muito mais poderoso! :)
Vamos ver como corre.. pelo menos até agora estou a gostar e ao escrever no blog talvez venha a compreender melhor para que servirá de facto todas estas aprendizagens que pelo menos até agora, ainda não dei conta de ter realizado..!
sábado, março 12, 2005
O reflexo das minhas aprendizagens..
quinta-feira, fevereiro 03, 2005
"Las Alfabetizaciones Digitales"
A conferência foi proferida pelo Professor Doutor José Luis Rodriguez Illera, da Universidade de Barcelona, tendo ainda contado com as participações, como comentadores, dos professores Helena Peralta da FPCE-UL, Teresa Pessoa da FPCE-UC e Domingos de Freitas, da Universidade Católica, Braga. Foi organizada pelo nosso professor de Tecnologias Educativas, Fernando Costa.
A conferência deu-se no horário da nossa aula, pelo que fomos assistir, como todo o gosto; eu e mais umas colegas fomos lá para a frente.
Pretendeu-se, acima de tudo, a partilha de conhecimentos, de informação e de reflexão sobre as novas tecnologias, lançando-se uma questão - Quais os efeitos da sociedade digital na educação?
Do professor Illera ficou-me um conceito novo; estamos habituados a encarar a tecnologia como um instrumento e como um texto, mas agora ela tem de ser encarada como um ambiente cultural, social, porque há a necessidade de a saber utilizar em diferentes contextos. Para além disso, o conceito de alfabetização digital - o ter o acesso e competências básicas na área das tecnologias e pensá-las como um problema da investigação educativa.
Da professora Teresa há uma frase que me lembro bem "Não há conhecimento que não tenha sabor"; a forma como comunicava com os seus alunos, tão próxima, tão cheia de afectos, que lhe eram muitas vezes retribuídos, através de um chat na Internet (é incrível como a Internet consegue tantas vezes aproximar as pessoas...!).
Do professor Domingos, o questionamento das tecnologias na escola, o facto de serem os alunos a impulsionar o uso das tecnologias aos professores e não o contrário. E o pensamento inovador - que seria levarmos para a escola, ao invés de uma pilha de livros, uma pen, com toda a informação necessária! Muito à frente!
Helena Peralta penso que nos apaixonou a todos pela sua surpreendente analogia da "música simples" de Pierre Boulez, com as Tecnologias! É impressionante como tem tudo a ver! As tecnologias [a forma simples de as encarar] são como os restaurantes fast-food: convinientes mas completamente desinteressantes. É por isso que se tem de ir da simplicidade à complexidade; da alfabetização à literacia; da leitura à escrita; do acabado ao produto sem fim...
No final, a bela metáfora associada às tecnologias: queremos utilizá-las para modificar e modernizar, mas utilizamos os conceitos de "teia" e de "rede" (que nos enclausuram).
Desta feita e como disse Fernando Costa, teremos de arranjar "outros modos de pensar a coisa!". :)
É bem!
Para ter acesso aos materiais utilizados na conferência, clica aqui!
domingo, janeiro 09, 2005
Como pesquisar na Internet?
E para isso, convém saber como pesquisar essas informações; quanto mais específicos formos em relação ao que queremos pesquisar, mais facilmente encontraremos a informação que queremos encontrar, sem o problema de nos desviarmos do assunto pretendido.
Por outro lado, as pesquisas menos específicas, levam-nos a outros assuntos, o que nos pode distrair do nosso objecto de pesquisa, mas que nos ajudam a encontrar outros temas e a saber mais acerca destes.
E onde pesquisar?
Existem várias ferramentas de pesquisa, muitas delas conhecidas de todos.
Os mais conhecidos são:
segunda-feira, janeiro 03, 2005
"Quando uma dada actividade é marcada por um estigma, a sua inacessibilidade a gente comum acaba por se tornar um facto" (Papert)
domingo, janeiro 02, 2005
Que o novo ano vos traga amizade, paz e amor e que acima de tudo...
terça-feira, dezembro 28, 2004
Quem confia nos Blogueiros?
Na "Exame Informática" de Dezembro, John Dvorak assina um texto com o título: "Quem confia nos Blogueiros", dizendo em baixo "A Internet é uma incrível fonte de informação de má qualidade e pouco exacta".
Hum... tinha de ler este artigo!
Dvorak começa por falar em algumas estatísticas feitas nos Estados Unidos da América sobre o número de pessoas que utiliza a Internet nesse país (cerca de 75%), da média de actividade online (cerca de 12,5 horas por semana) e de que, embora a Internet e a Web se estejam a tornar as fontes primárias de informação, a credibilidade do que se encontra online está em queda - "Cresce o número de utilizadores convencidos de que apenas cerca de metade da informação na Internet é correcta e fiável".
De um ponto de vista, esta tendência é positiva, já que "a Internet é uma incrível fonte de informação de má qualidade e pouco exacta" e convém que o público tenha consciência deste problema; por outro lado, "esperemos que a Internet não se deteriore até ao ponto em que as pessoas não acreditem em nada que encontrem nela".
A estatística anuncia também que as pessoas tendem a confiar mais nos fornecedores de Media tradicionais (jornais e revistas) que estão online; ao contrário, os blogueiros e indivíduos que publicam coisas online têm a credibilidade muito baixa. E quem fala de blogues, fala de websites pessoais.
A Internet tem de facto muita informação, que abrange várias áreas do conhecimento, o que nos permite realizar inúmeras pesquisas e obter uma enorme quantidade de informações e conhecimentos.
Nas aulas de Tecnologias já temos discutido este assunto... Concluímos que cabe a cada um de nós, utilizadores, filtrar essa informação de modo a não nos perdermos, e de modo a dar atenção apenas à informação que de facto nos interessa.
Mas lembrem-se... só nos é possível fazê-lo, se tivermos a consciência de que por entre a enorme quantidade, podemos escolher aquilo que tem qualidade.
sexta-feira, dezembro 24, 2004
Ho Ho Ho!!!
Já está quase na hora de abrir as prendinhas!
Por isso, aproveito para desejar a todos um Feliz Natal, cheio de alegria, paz e amor, e que todos estejam rodeados das pessoas de quem mais gostam!
terça-feira, dezembro 21, 2004
"As melhores coisas que podemos fazer são as que abrem portas para outras que se situam para além delas". (Papert)
segunda-feira, dezembro 20, 2004
Sabes fazer uma Bibliografia?
- em Portugal, não existem regras absolutas, mas existem algumas tendências, como Anglo-saxónicas e Francesas;
- existem diferenças no modo como fazem citações quando se fala de recursos não electrónicos (livros, capítulos e artigos de revistas) e quando se fala de recursos electrónicos (versões electrónicas e artigos on-line).
No entanto, mais importante do que isto, importa saber como se fazem estas referências...
Aqui está um mapa com os vários exemplos possíveis, realizado por nós, numa aula.
**
Microsoft® FrontPage
O FrontPage é aquilo a que se chama um editor WYSIWYG (What You See Is What You Get - o que vê é o que obtém). Ou seja, possui uma interface simples e orientada para as indicações visuais.
É extremamente parecido com o Word, contendo apenas mais algumas barras de ferramentas e comandos, específicos para trabalhar com HTML.
Objectivos:
Mais do que criar páginas, o programa disponibiliza a possibilidade de criar e de gerir todo um site, incluindo a criação de conteúdos interactivos e alguma edição de imagens. Permite a utilização simples de conteúdo dinâmico ou interactivo - como animações, multimédia, bases de dados ou aplicações Web.
Os elementos acima descritos podem ser acrescentados através de assistentes ou por intermédio de alguns clicks no rato, graças às FrontPage Extensions - um conjunto de programas e de módulos que permite ao servidor interagir com as páginas criadas no FrontPage sem qualquer esforço por parte do utilizador.
Estas "extensions" servem também para administrar facilmente o conteúdo e as actualizações de um site, permitindo que este seja completamente editado a partir da Internet, como se de um ficheiro local se tratasse.
É uma ferramenta poderosa, que aumenta as funcionalidades de todos os seus utilizadores; e mais do que um editor de conteúdo Web, o FrontPage veio revolucionar a forma como alguns sites foram sendo construídos.
Os construtivistas estão mais atentos para capacidades como o pensamento de alta ordem e a solução de problemas. Eles acreditam que as capacidades básicas não podem ser aprendidas em isolamento. Os temas do currículo devem ser integrados da mesma maneira em que eles já estão nos negócios pelo mundo e na administração pública.
As nações bem sucedidas no século XXI serão as que contarão com uma força de trabalho criativa e flexível. Embora haja muito debate sobre como desenvolver esta força de trabalho, há consenso em uma área: a vasta quantidade de informações disponíveis então, imporá maiores habilidades do que a simples memorização pode conseguir. Os estudantes devem aprender a analisar problemas que não tem uma resposta pré-determinada e encontrar soluções criativas. Um espírito inventivo deve ser desenvolvido nos trabalhadores de amanhã. Lá, não se pode ter medo de falhar.
Encorajar o desenvolvimento destes tipos de habilidades fará a diferença entre ser um país que é modestamente sucedido ou um líder mundial.
Por todas estas razões, verdadeiramente estimulantes, o software construtivista, do tipo "ferramenta aberta", é um componente de alto valor dos melhores sistemas de educacionais do futuro.
domingo, dezembro 19, 2004
A Logo utiliza um cursor gráfico especial chamado "the turtle" (tartaruga), sendo por isso muitas vezes chamado de "Turtle Graphics" (Gráficos da Tartaruga). A tartaruga pode ser programada para se mover e se virar - desenhando linhas que podem levar a designs e a pesquisas muito interessantes, nas mais diversas áreas.
As novas versões, chamadas MicroWorlds (MicroMundos), incluem itens de multimédia que podem ser programados: backgrounds (fundos) que interagem com a Tartaruga, animações, audio e vídeo.
É o nosso Papert!
Para quem não conhece, o nome deste senhor é Seymour Papert. Na nossa cadeira de Tecnologias Educativas III, há um livro de leitura obrigatória deste autor, e que já tenho vindo a falar no Blog - "A Família em Rede".
Quem é Seymour Papert?
Nasceu em 1928, na África do Sul.
Nos anos 60 do século XX, algumas pessoas riram quando disse que as crianças iriam usar computadores como instrumentos de aprendizagem e de desenvolvimento da criatividade.
Papert era um professor no MIT (Massachussets Institute of Technology), e desde cedo começou a fazer investigação nesta área, chamando crianças para escreverem e fazerem gráficos, utilizando o computador.
Criou a Logo; fundou o MIT Media Lab, onde continua a trabalhar; como Matemático, fundou juntamente com Marvin Minsky o Artificial Intelligence Lab no MIT; colaborou durante muitos anos com Jean Piaget - daí a sua Filosofia Construtivista.
Nos dias de hoje, Papert é considerado um perito nas questões relacionadas com a forma como a tecnologia pode promover novas formas de aprendizagem.
Vive no Maine, onde fundou um pequeno laboratório chamado "Learning Barn" para desenvolver métodos de aprendizagem que vão muito além daqueles que são implementados em larga-escala. Foi nomeado professor notável na Universidade do Maine.
Links de interesse:
Estruturas
Numa das aulas em que falámos do Microsoft FrontPage e da webpage a desenvolver, ficámos com a noção de que poderemos utilizar 3 tipos de estruturas.
Uma delas é o HiperTexto.
Pois é, o pessoal de Ciências da Educação trabalha que se farta! Uáááá, só me apetece GRITAR! Mas anyway...
Tentei criar uma WebPage no Sapo tendo em vista a construção de um Glossário aqui para o meu Blog... mas eles não permitiram! Ainda não percebi muito bem como aquilo funciona, contudo anuncia-se um processo altamente burocrático... temos de mandar um mail a pedir que nos autorizem a página, fazendo uma pequena descrição do que se trata. Eles recusaram o meu pedido.
Vou tentar de novo...!
Forum
Wiki
É um pedacinho de software de servidor que permite aos seus utilizadores criar e editar livremente conteúdos de uma página da Web, utilizando qualquer brouser da Web; suporta também hiperlinks e tem uma sintaxe de texto extremamente simples, para a criação de novas páginas e links entre as diferentes páginas. Olhando a estas características, o Wiki encoraja um uso mais democrático da Web e promove conteúdos realizados por qualquer pessoa.
O primeiro site Wiki foi criado em 1995. Hoje, existem já milhares de páginas.
Wiki é um sistema de composição, um meio de discussão, um repositório, um sistema de e-mail, uma ferramenta para a colaboração... é uma forma divertida de comunicar de forma assíncrona na Internet.
É a mais simple base de dados online, possível.
IRC, mIRC e Messenger
* IRC * - Internet Relay Chat
À letra quer dizer Chat de Transmissão na Internet (LOL!)... mas, por outras palavras:
É um sistema de chat que permite qualquer pessoa que esteja conectada à Internet em qualquer parte do mundo, fazer parte de discussões que acontecem em tempo-real. Para além de conversar, permite que se enviem ficheiros de qualquer tipo. Existem conversas em privado (entre duas pessoas) e em canais (com todas as pessoas que estejam no canal).
Pode ser usado em educação na partilha de ideias e de documentos, já que várias pessoas podem "conversar" ao mesmo tempo, o que constitui uma vantagem; o facto de qualquer pessoa poder vir falar connosco, pode constituir uma enorme desvantagem. Permite conhecer um enorme número de pessoas.
* mIRC * - Microsoft Internet Relay Chat
É o IRC da Microsoft, o mais utilizado em todo o mundo.
Permite também a transmissão de mensagens e envio de ficheiros, em tempo real. É bastante parecido com um chat em termos de aspecto, não contendo "canais" como no IRC. Aqui cada pessoa tem os seus contactos, falando unicamente com estes. Podem existir conversas com mais de dois participantes, mas é algo bastante raro.
Os novos usos e versões do Messenger, vão fazendo dele o programa de conversação em tempo-real, mais utilizado no mundo.Tem vantagens como as do IRC, em termos educacionais.
Check it @ http://messenger.msn.com/.
Na aula de 10 de Dezembro, o grupo da Andreia Arruda, Filipa Simões e Sandra Ribeiros, deu à turma uma noção destes três conceitos... aguardamos o seu trabalho.
Fórum
Podem também ser chamados de "web board" ou "message board".
Os seus usos educacionais... Podem ser utilizados para trabalhos de grupo ou de turma, trabalho colaborativo ou partilhar trabalhos relacionados com um determinado tópico. O WebCT - um fornecedor de sistemas de e-learning para organizações educacionais - permite até aos seus utilizadores escrever e desenhar num documento, de uma forma assíncrona.
quarta-feira, dezembro 01, 2004
"Legos Desmontados"
Um artigo da revista "Visão" de 25 de Novembro de 2004, vem com o nome "Legos Desmontados", falando de como "o presente mais popular do século XX não sobreviveu à era da electrónica".
"O Lego sempre foi um exemplo de brinquedo educativo e, ao mesmo tempo, divertido" que "corre, agora, o risco de se tornar, literalmente, numa peça de museu". As vendas globais deste gigante dos brinquedos caiu 30% nos últimos dois anos e os jogos electrónicos parecem ser os grandes culpados.
É impressionante o que se pode fazer com Legos - as possibilidades de combinação das peças contidas em cada kit são de 100 milhões. Eu que faço parte da geração das crianças e jovens que utilizavam os Legos nas suas brincadeiras, não consigo imaginar como será a infância sem estas pecinhas. Eu passava tanto tempo a brincar, a construir e a inventar..!
Mas parece que os jogos electrónicos vieram para ficar e para tirar o lugar aos jogos tradiconais. Talvez as crianças de hoje desenvolvam mais cedo a sua coordenação motora e sejam alfabetizadas mais cedo, do que as de gerações anteriores; deste modo as crianças de 8 anos "abandonam o Lego, porque o brinquedo já não satisfaz".
Embora a Lego tenha já tomado algumas providências, como o "desenvolvimento de várias linhas de novos produtos", responsáveis por um aumento nas suas vendas, a recuperação não parece fácil.
Será que se anuncia um futuro sem este famoso brinquedo?
Artigo de BARELLA, José E. (2004), Legos Desmontados, "Visão", nº. 612, pp. 150
terça-feira, novembro 30, 2004
Passo... a passo...
Epá... isto de não ter Internet sempre que me apetece é muito chato. Eu não tenho net na minha casa de Lisboa e agora, ainda por cima, resolveram fechar as salas de Tecnologias; como saímos quase sempre das aulas depois das cinco da tarde, já não pudemos utilizar a sala de computadores e deste modo, é muito difícil podermos aceder à internet sem pagar e sem um tempo limitado.
Eu gosto de fazer os meus posts directamente no Blogger, porque as ideias me vão surgindo espontaneamente e assim não tenho de pensar naquilo que vou fazer ou não; para além disso quando faço no Blogger poss ter apenas segundos depois, a percepção do conteúdo escrito no meu Blog e obviamente, é totalmente diferente a forma de apresentação dos posts no Word comparativamente ao Blogger.
Hum.. parece que está difícil de engrenar. Ainda não consegui arranjar uma forma de "agarrar" este processo de produção para o meu Blog. Tenho de o fazer rapidamente!
sexta-feira, novembro 19, 2004
HiperTexto
Enquanto o texto normal é linear e construído para ser lido do princípio ao fim, o HiperTexto é um texto sem sequência, sem método de organização, concebido para permitir ao leitor o acesso à informação através de um modo que lhe tenha maior significado. Deste modo, o leitor tem um maior controlo do que lê e da sequência da leitura.
O HiperTexto é constituído por "nodes" nós de informação, que se interligam entre si; é também um conjunto de "links" ligações semânticas . A este conjunto de nós e ligações dá-se o nome de rede (web).
Deste modo a estrutura do HiperTexto pode ser muito rica, porque permite a interacção - permite um controlo mais dinâmico da informação e do conhecimento.
Conclui-se então, que todas as páginas da Web são hipertextos que contêm em si o hipertexto. Aliás HTTP quer dizer HyperText Transfer Protocol - Protocolo de Transferência de HiperTexto.
Aprendizagens
A semana passada estive muito doentinha, quase nem me apetecia sair da caminha e por isso não actualizei o meu blog! Gosto muito de o fazer ao fim de semana, aqui no quentinho e conforto da minha casa, sem os atrofios da net lá da Faculdade. É um dos males de se viver fora... perdem-se certos luxos.
Mas cá estou de volta e cheia de novidades!
Hoje falámos do HiperTexto, do qual eu já tinha umas noções; no 1º. semestre de Tecnologias fiz um resumo de um texto que falava precisamente deste conceito. Sou fascinada por quase tudo aquilo que está ligado às Tecnologias e àquilo que permitem, pelo que não me importo que as aulas sejam um pouco expositivas. É desta forma que aprendemos um pouquinho mais... Falámos também de como fazer citações de recursos electrónicos, assunto que desconhecia totalmente, mas que tenho a perfeita noção de ser indispensável para a realização de futuros trabalhos.
Aprendemos também mais um pouco de linguagem HTML, o que nos fascina a todos. E a mim também! Já lido com a internet à cerca de 7 anos e nunca me tinha de facto apercebido da forma como as páginas se constroém, de como se colocam fotografias e de como se disponibilizam estes conteúdos online.
Sinto-me empolgadíssima com todas estas novas aprendizagens!
domingo, novembro 07, 2004
WebQuest
Na aula de 3 de Dezembro, três grupos apresentaram aos colegas da turma uma noção de Webquest.
Mas, para saber mais sobre esta ferramenta maravilhosa, aqui está um exemplo de um site muito completo, e em Português.
Definir:Informação
A última aula foi extremamente rica em termos de informação. E o que é Informação? É um conjunto de dados que podemos consultar.
O professor disponibilizou no site da cadeira uma macroestrutura sobre a pesquisa de informação na web. Esta informação parece-me pertinente, já que como cada grupo vai ter de falar sobre um tema, poderemos desta forma organizar as pesquisas a fazer na internet e a discernir o que é importante, daquilo que é "lixo". Para além disso descobrimos um método de pesquisa altamente eficaz - Pesquisa Avançada.
Através da Pesquisa Avançada, encontrámos novas páginas bastante interessantes sobre o assunto do nosso trabalho: o webquest.
Descobri também quais os significados de Base de Dados, Lista Hierárquica, Repositório, Enciclopédia - todos eles são formas de organizar a informação - e ainda as diferenças entre Motor de Busca e Directório.
Dialugares
A grande questão que se tenta responder é "Como é que os lugares formam as pessoas?", o que é que as pessoas podem aprender nos e com os lugares? No site, as pessoas podem aprender mais sobre esses lugares, olhá-los de diversos prismas, através do jogo, através da arte, através das outras pessoas.
A minha tarefa consiste em ir para as escolas, divulgar este site que não tem idades e fazer com que todos quantos queiram conhecê-lo, se deixem encantar pelas aprendizagens e pelas interacções que ele permite.
E é óptimo, porque deste modo estou mais uma vez a lidar com as Tecnologias.
Afinal, nunca é demais aprender mais sobre algo que gostamos.
Clique aqui para conhecer o Dialugares
sábado, novembro 06, 2004
HTML
A aula de 29/10, abriu-me o "apetite" para saber mais. Mas ainda não tive tempo para me debruçar sobre o assunto... tenho uma apresentação de Psicologia do Desenvolvimento no dia 08/11 que tem consumido quase todo o meu tempo livre. Vou ainda hoje pesquisar um pouco mais sobre o assunto e ver se já consigo publicar aqui no Blog, algo com recurso ao HTML.
De qualquer dos modos, este vai ser um assunto importante e fulcral neste Blog, já que é algo de totalmente novo para mim e que pretendo aprofundar.
29 de Outubro
Na aula de 29 de Outubro iniciámos, sem querer, o estudo da linguagem HTML. Parece-me muito simples e creio que não vou ter qualquer dificuldade em utilizá-la.
Como havia muitos colegas que não conseguiam aceder ao Blog Comentar Papert, fui encarregada de os convidar, através do meu e-mail, e estive basicamente o resto da aula a tratar deste "assunto".
No final, o professor chamou os grupos um a um, para que combinássemos qual o tema do nosso trabalho, quais os nossos objectivos e a data em que o iremos apresentar à turma. Nós iremos falar sobre o WebQuest.
sexta-feira, outubro 22, 2004
Papert
Serão publicados neste Blog, várias ideias, críticas e reflexões à obra de Seymour Papert "A Família em Rede".
Posteriormente, colocarei uma biografia deste autor, tão importante nas Tecnolgias Educativas.
Já iniciei a leitura do livro, li os dois primeiros capítulos e posso afirmar que estou a gostar!
Bem, acho que já chega de Posts por hoje...tenham um bom fim de semana!
Blogue
Um blog é um registo online, normalmente diário, de notícias, ideias, reflexões e que permite a todos quantos queiram, deixar as suas opiniões e reflexões, assim como iniciar novas discussões em torno de um assunto.
Check it @ http://www.blogger.com/start.
Na aula de 10 de Dezembro, o grupo da Ana Ruas, Filipa Carvalho e Patrícia Serra apresentaram-nos um conceito de Blogue... aguardamos o seu trabalho.
Uma aula diferente
Na aula do dia 15 de Outubro, cada um de nós se registou no site http://www.blogger.com, com a finalidade da criação dos blogues individuais. Neste blog individual teremos de registar as nossas aprendizagens e reflexões sobre a cadeira de Tecnologias Educativas III.
Esteve presente nesta aula, António Marques, um professor do Ensino Secundário, que está neste momento envolvido num projecto de "interacção" entre as artes, o design e as tecnologias. Numa exposição interessante, apresentou alguns dos passos a dar quando se pretende criar um website, ideias de como tornar o website mais atraente do ponto de vista gráfico. Em conversa connosco, creio que levou consigo algumas ideias de estruturação do website, do ponto de vista pedagógico, já que temos alguma experiência, devido à criação de um software educativo (trabalho que realizámos na cadeira de Tecnologias Educativas II).
A Primeira Aula
Na nossa primeira aula de Tecnologias Educativas III, dia 7 de Outubro, o professor apresentou a disciplina, fornecendo alguma informação sobre o teor e a avaliação dos trabalhos a realizar.
Este semeste teremos de:
- Comentar e reflectir os capítulos do livro "A Família em Rede" de Seymour Papert no Blog colectivo "Comentar Papert";
- Criar um Blog individual com o registo regular das aprendizagens efectuadas, das dificuldades sentidas, etc.;
- Conceber, estruturar, realizar e fundamentar do ponto de vista pedagógico uma proposta de trabalho sobre a utilização da internet para fins educativos em grupo - Trabalho de grupo;
- Fazer uma Reflexão crítica sobre o nosso envolvimento nas actividades e a participação individual.
A restante informação sobre a avaliação, os materiais a utilizar e outros recursos encontra-se em http://www.fpce.ul.pt/pessoal/ulfpcost/teIII05/.
No final da aula, o professor propôs a procura dos significados de: WebQuest, Blog, Wiki, Forum, Messenger, IRC e mIRC.